top of page

Multidisciplinar - Apresentação dos Autores

  • Foto do escritor: Psicologia PUC Minas SG
    Psicologia PUC Minas SG
  • 16 de out. de 2019
  • 4 min de leitura

A Prova Multidisciplinar 2º/2019 ocorrerá nos dias 30 e 31 de outubro. As questões de Formação Geral enfocarão temas relacionados aos povos indígenas. A seguir, fazemos a indicação das obras de referência para o exame e trazemos um pouco das trajetórias dos autores:

Ailton Krenak

Nascido em Minas Gerais, em 1954, Aílton Krenak é jornalista, produtor gráfico e líder indígena. Alfabetizou-se aos 18 anos. Na década de 1980 passou a se dedicar exclusivamente à articulação do movimento indígena. Em 1985, fundou a ONG Núcleo de Cultura Indígena (NCI). Em 1987, em meio às discussões da Assembléia Constituinte, foi autor de um gesto que comoveu a opinião pública: pintou o rosto de preto com pasta de jenipapo enquanto discursava no plenário do Congresso Nacional, em sina de luto pelo retrocesso na tramitação dos direitos indígenas. Krenak participou da fundação da União das Nações Indígenas (UNI), do movimento Aliança dos Povos da Floresta e da criação da Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço. Hoje é um dos mais conhecidos líderes indígenas do Brasil.


Referência para a multidisciplinar:

Série 15 minutos: Ailton Krenak. Belo Horizonte: Associação Sempre um Papo, 2019. 1 vídeo (12min). Publicado por Associação Sempre um Papo. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=hMz2HgQnAAk.


MARIA CRISTINA MARTINS DE ANDRADE

Professora da Faculdade de Psicologia da PUC Minas, ex-coordenadora do curso de Psicologia da unidade São Gabriel, ex-diretora da Faculdade de Psicologia da PUC Minas. Possui mestrado em Psicologia – Université Catholique de Louvain. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em formação básica e psicologia clínica. Atua também nos campos da formação cultural, produção textual, literatura e teatro.


Referência para a multidisciplinar:

Viagem aos Zorowaha: Uma aventura no seio da floresta. PRETEXTO: Revista da Graduação em Psicologia da PUC Minas, Belo Horizonte: PUC Minas, 2019. No prelo.


Gersem dos Santos Luciano

Possui graduação em Filosofia pela Universidade Federal do Amazonas (1995), mestrado (2006) e doutorado em Antropologia pela Universidade de Brasília (2011). Atualmente é professor adjunto no Departamento de Educação Escolar Indígena da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Amazonas. Conselheiro no Conselho Nacional de Educação (2006/2008 e 2016 a 2020). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Política Educacional, atuando principalmente nos seguintes temas: educação escolar indígena, educação indígena, movimento indígena, direitos indígenas e educação e diversidade.


Referência para a multidisciplinar:

Quem são e quantos são os índios. In: LUCIANO, Gersem dos Santos. O índio brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de hoje. Brasília: MEC/Secad/Museu Nacional/UFRJ, 2006 (p.26 a 34). Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/indio_brasileiro.pdf. Acesso em 02 out. 2019.

João Dal Poz Neto

Doutor em Ciências Sociais (Universidade Estadual de Campinas, 2004), mestre em Antropologia Social (Universidade de São Paulo, 1991) e graduado em Engenharia Metalúrgica (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, 1976). Participou de projetos e da coordenação da Operação Amazônia Nativa (1977-1993) e lecionou na Universidade Federal de Mato Grosso (1992-2005) e na Universidade Federal de Juiz de Fora (2005-2014). Coordenador do Programa de Pós Graduação em Ciências Sociais - PPGCSO/UFJF (2011-2013). Membro da Câmara de Assessoramento da FAPEMIG na área de Ciências Humanas e Sociais (2010-2014). Professor colaborador no Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Social da Universidade Estadual de Montes Claros (2014-2018). Sua experiência em Antropologia, com ênfase em Etnologia Indígena (ritual, economia, suicídio, parentesco e organização social), inclui estudos de campo entre os povos Cinta-Larga e Zoró (ambos de língua Tupi-Mondé, no Mato Grosso e em Rondônia), Sorowaha (Arawa, no Amazonas) e Xerente (Jê, em Tocantins) e diversas perícias judiciais sobre a ocupação tradicional de terras indígenas (Tapirapé, Cinta-Larga, Zoró, Surui Paiter, Enawene-Nawe, Rikbaktsa, Xavante e Parque do Xingu).


Referência para a multidisciplinar:

Povos indígenas no Brasil. [São Paulo]: ISA, 2018. Disponível em: https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Zuruah%C3%A3. Acesso em: 20 ago. 2019.


Lumena Celi Teixeira

Possui graduação em Psicologia e licenciatura plena em Educação pela Universidade de São Paulo (1983), especialização em Saúde Mental pela Fundação Oswaldo Cruz (1996) e mestrado em Psicologia Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2001). Psicóloga concursada da Prefeitura Municipal de Santos, atuou na Saúde Mental entre 1994 e 2019. Co-fundadora e coordenadora de projetos do Instituto Camará Calunga (ex Centro Camará), em São Vicente, entre 1997 e 2010. Professora e supervisora de estágios desde 2000, é docente do curso de Psicologia da Universidade Católica de Santos desde 2011. Conselheira do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo nas gestões 2004-2007 e 2007-2010 e membro da Comissão Gestora da Subsede Baixada Santista e Vale do Ribeira entre 2011-2013. No CRP SP implantou o Grupo de Trabalho Psicologia e Povos Indígenas em 2007, do qual permaneceu membro até 2017. Implantou e coordenou o Núcleo de Produção de Conhecimento Psicologia e Povos Indígenas da ULAPSI União Latino-Americana de Entidades da Psicologia, entre 2012-2016, do qual permanece membro.


Referência para a multidisciplinar:

Aproximações da Psicologia à Saúde dos Povos Indígenas. In: BRASIL. Ministério da Saúde. Caderno HumanizaSUS: saúde mental. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2015. v. 5, p. 461-469. Diponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_mental_volume_5.pdf . Acesso em: 20 set. 2019.

SAULO FERREIRA FEITOSA


Mestre em Ciências da Saúde e doutor em Bioética pela Universidade de Brasília (UnB), mestre em História pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Atualmente, é professor do curso de Medicina e do Curso de Licenciatura Intercultural Indígena da Universidade Federal de Pernambuco, no Centro Acadêmico do Agreste. Professor do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Bioética da Cátedra UNESCO de Bioética da Universidade de Brasília desde 2007. Membro do Comitê de Ética em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos da UFPE. Membro da Sociedade Brasileira de Bioética. Membro-Titular da Comissão Nacional de Política Indigenista do Ministério da Justiça no período 2007 - 2016. Membro-Titular da Comissão Brasileira de Justiça e Paz da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) no período de 2007 - 2013. Membro do Conselho Indigenista Missionário entre 1984 e 2014, desenvolveu atividades na área de formação e assessoria às comunidades e lideranças indígenas em várias regiões do Brasil.


Referência para a multidisciplinar:

O isolamento voluntário e o direito de resistência. In: LOEBENS, Guenter Francisco; NEVES, Lino João de Oliveira (orgs.). Povos indígenas isolados na Amazônia. A luta pela sobrevivência. Manaus: Conselho Indigenista Missionário; Editora da Universidade Federal do Amazonas, 2011, p. 41-47. Disponível em: https://cimi.org.br/wp-content/uploads/2017/11/povos-isolados-Amazonia_luta-pelasobrevivencia.pdf . Acesso em: 20 ago. 2019.

 
 
 

Comments


© 2019 por Renata Rocha - Monitora de mídias sociais

Faça parte da nossa lista de emails

Nunca perca uma atualização

bottom of page